quarta-feira, 26 de abril de 2006

CRONICAMENTE FALANDO - Nº 2

Caminho de Conquistas

Por Joannes Lemos
Bem nos confins daquela região vivia uma família muito pobre, que, com muita luta e garra, tentava sobreviver do pouco que o sertão lhes oferecia. Ao todo eram oito crianças, todas famintas, sem nenhuma perspectiva de vida.Foi então que o pai, vendo seus filhos naquela situação, resolveu ir para uma cidade que lhe oferecesse melhores condições de vida. Foi e não mais voltou. Sua família foi atrás, a procura de seu chefe, mas nunca o encontrou. Resolveram, mesmo assim, ficar naquele lugar. Os anos que seguiram foram de muito sofrimento, angústia, fome. Mas apesar dos conflitos e lutas pessoais, aquelas crianças, que agora já eram adultos, buscavam seus lugares na sociedade.E de todos eles, um se destacou mais. Com seu espírito de liderança e seus ideais por uma melhor valorização dos trabalhadores de seu país, ele passou a ser conhecido e aclamado por todos, e respeitado pelas diversas lideranças.Depois de muito empenho e dedicação as causas trabalhistas, decide se candidatar à presidência de seu país, apesar de mal ter completado seus estudos. Ele acha que é no mais alto grau hierárquico de sua nação que poderá mostrar seu verdadeiro valor.Apesar de a maioria de seus conterrâneos serem gente como ele, simples, sofredora, ele não alcança seu objetivo. Mas não desisti. Com garra, insisti no mesmo objetivo, apesar da derrota se repetir por mais vezes.Então, depois que todos não acreditavam mais que ele fosse conseguir, seu sonho se realizou. Ele consegue, depois da longa escalada, chegar ao topo. Mas sua missão não era nada fácil, governar milhões de pessoas e um país com uma infinidade de problemas sociais e econômicos. Mesmo assim, consegue manter as coisas nos eixos, apesar de alguns deslizes de seus aliados.E foi assim, com sua simplicidade e carisma, que conheceu lideranças de outros países, e em uma de suas viagens pelo mundo, conheceu uma das lideranças mais famosas. Era uma rainha.Ela vivia em um país que era muito diferente, e ao mesmo tempo, muito parecido com o do seu convidado. Naquela nação, de pessoas ditas civilizadas, os policiais, homens da lei, matavam pessoas inocentes nas ruas, a sangue-frio. E ainda assim relutavam em pedir desculpas pelo assombroso equivoco.E assim passou a ser a vida de nosso personagem, que apesar de cometer algumas gafes, umas até difíceis de engolir, conduzia seu povo.

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